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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Obstinando-me

Sei que isso me interroga dia e noite, por vezes, toma um mínimo de espaço em minha mente, mas com uma proporção dolorida uma porção flagelada e até insuportável. Contumaz minha natureza se recusa comparecer em juízo com minha grandiosa expectativa. Mas a obstinação me prende e me prende e me prende por entre os laços do meu revel. E sua revelia executa meus gestos mais briosos que já saíram de minhas mãos. Desarrazoados são meus discursos hoje. E aquele que não faz caso de ordem paira como um raio-X em minha alma de parte que minha mente é a mais afeada que todo o corpo, de parte que minha mente é a mais insurgente servindo de atroz comigo, me qualificando de insustentável e inocente. E eu odioso comigo trato-me com ironias em uma espécie de ensino ao que se já é meu.

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