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domingo, 29 de julho de 2012

Minha Floresta


Arrancar é apenas o que penso, hoje. Estou entre a floresta e o mar, cheia de enigmas para desenvolver, mas tudo dissolve.  Seja quem eu sou, seja o que eu fiz, seja do que estou fazendo.
Hoje é dia forte e cheio de sons estranhos.
Todos se foram e tudo que eu tinha era um terremoto de emoções que deveria ter lidado melhor! Salvar você não foi possível como eu imaginava desde sempre, mas hoje mesmo com minha força eu não guio meus próprios passos.
Eu olho e os lados é o oposto ao da virtude que eu tanto dei discursos.
Eu não estou tendo paciência comigo
Eu não estou tendo vírgulas em meus dias
Minhas horas correm como a noite para alguém que está com sono
Antes eu avistava meu salvador, mas onde ele está nesse momento, que fugiu de meus olhos?
Os dias cativos a meus pecados e empoçado de lagrimas de sangues
E o que eu posso fazer, a não ser esperar?
Havia um muro branco e baixo e meu sangue me chamava atenção, e aquilo parecia depressível, eu era pequena demais.
Havia rédeas e indagações.
Havia uma floresta que eu gostava de apreciar.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

"Bonjour”


Tenho uma tendência, gostar de emoções adoçadas.
O vento se curva e minha expectativa se lança longe.
E ao longe te tenho subjetivamente. 
Percebo um evento dentro de mim que só faz meu a cada minuto, ele competiu comigo, tendendo ser, muitas vezes, parte.
Eu perdi a fixação que eu obtive por você há algum tempo, temos uma revelia de ideias, ideias essas que são inerentes demais.
Contumácia?
Situações?
Rebeldia?
Situação!
Tudo imputado em minha cabeça hoje.
Não conheço o meu revel, porém o busco sempre!
Abrace-me no infinito e me deixe. E me deixe.

Poeira.


É bom aparecer à noite, conversar com a lua, fuxicar com as estrelas e poder esperar o sol com sua cantiga quente de um verão, ainda demora a derreter minhas pálpebras cheias de neve.
Eu não posso ceder a mim mesmo.
Ainda faz frio e é enfastia(dor) o não tentar passarmos bem.
Eu não posso me olhar com piedade de coisas que eu não tinha outrora, mesmo assim o nada está em meus lábios tentando respirar.
Vamos esperar e colher, o vento me serve de peculiares de azeite amarga.
Eu cometi um crime para meu próprio sangue
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e eu não encontrava mais meu lugar.
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e meus pés não se apoiavam a mais nada.
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e era só tristeza dentro de criativas ações emergências.
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e minha caixa torácica se enchia de suspiros e noites de paciência.
E a beleza que não via tem gosto de carvão da terra e a cada segundo eu olho para a pintura  na parede vazia do tempo.