quarta-feira, 11 de julho de 2012
Poeira.
É bom aparecer à noite, conversar com a lua, fuxicar com as estrelas e poder esperar o sol com sua cantiga quente de um verão, ainda demora a derreter minhas pálpebras cheias de neve.
Eu não posso ceder a mim mesmo.
Ainda faz frio e é enfastia(dor) o não tentar passarmos bem.
Eu não posso me olhar com piedade de coisas que eu não tinha outrora, mesmo assim o nada está em meus lábios tentando respirar.
Vamos esperar e colher, o vento me serve de peculiares de azeite amarga.
Eu cometi um crime para meu próprio sangue
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e eu não encontrava mais meu lugar.
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e meus pés não se apoiavam a mais nada.
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e era só tristeza dentro de criativas ações emergências.
E a cada cinco minutos o sol mudava de cor e minha caixa torácica se enchia de suspiros e noites de paciência.
E a beleza que não via tem gosto de carvão da terra e a cada segundo eu olho para a pintura na parede vazia do tempo.
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