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domingo, 29 de julho de 2012

Minha Floresta


Arrancar é apenas o que penso, hoje. Estou entre a floresta e o mar, cheia de enigmas para desenvolver, mas tudo dissolve.  Seja quem eu sou, seja o que eu fiz, seja do que estou fazendo.
Hoje é dia forte e cheio de sons estranhos.
Todos se foram e tudo que eu tinha era um terremoto de emoções que deveria ter lidado melhor! Salvar você não foi possível como eu imaginava desde sempre, mas hoje mesmo com minha força eu não guio meus próprios passos.
Eu olho e os lados é o oposto ao da virtude que eu tanto dei discursos.
Eu não estou tendo paciência comigo
Eu não estou tendo vírgulas em meus dias
Minhas horas correm como a noite para alguém que está com sono
Antes eu avistava meu salvador, mas onde ele está nesse momento, que fugiu de meus olhos?
Os dias cativos a meus pecados e empoçado de lagrimas de sangues
E o que eu posso fazer, a não ser esperar?
Havia um muro branco e baixo e meu sangue me chamava atenção, e aquilo parecia depressível, eu era pequena demais.
Havia rédeas e indagações.
Havia uma floresta que eu gostava de apreciar.

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