Contando ... É como se os momentos partissem sem entender que estou sozinha, sem entender meu estado de solidão. Vamos comprar um barco e ver as pessoas bebendo vinho branco e dançar? Vamos ver pessoas falando sobre suas felicidades derradeiras em uma espécie de Celebração do Imperfeito, e tudo que move-se à volta, um discurso de núpcias frívolos, um saxofone cheio de notas de Jazz enrugado. É em minha piscina de estrelas continentais, onde se instala meu copo cheio de decência, passando pela aurora perdida do tempo de Moises, estrelas navegantes em sorrisos que apontam a constância dolorosa de minha expressão que age em perfeição com seus olhos.
Um mundo com gosto da doce mistura de amor que eu me transmito a mim mesmo. Hoje eu prefiro ouvir “Meu caro Sebastian” do que dançar ao som das batidas do rádio. Justamente “Meu caro Sebastian” venha me mostrar o eco de todas minhas questões e falar sobre o estado frio de minhas mãos. Um cheiro de fumaça vinda do vazio como alvéolo sem mel, indecoroso e sem ritmo para meu paladar, funde-se com a ignomínia e opróbrios de suas teias cheias de nuvens de insetos. E me tiram do ritmo? Mas meus sonhos estão guardados longe de sua música assonante de valores e vazias de qualquer assunto bom. Eu concretizo.
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