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domingo, 18 de setembro de 2011

Domingo -

Quando eu cogito em ser, uma metamorfose me atinge.
Penso em forma destinada ao ser e ao vital.
Eu sou o lugarejo por onde pássaros voam; o céu.
É uma felicidade que atinge ao seres inexplicavelmente linda e imensa.
Sou um íntimo desejo, o âmago, o feliz.

Dias a sonhar com um único dia.
Todos os sorrisos por um incomparável riso.
Uma linha do horizonte que era difícil se de avistar.

Tudo se faz como as ondas de um mar que chegam lentamente; as estrelas que se acomodam em um imenso azul; o sol que se põe belo dentre tantas cores.
Ah! Beleza incomparável!
A feição do olhar estável, a figura limitada de seus cabelos, os lábios suaves e com doçura... Lábios de mel. O corpo carrega curvas ideais para o tato.
Os movimentos são guiados pela voz cativante de seu único ser.
Agregou-se tudo ao interior.
O semblante ficou estático, as palavras ausentaram-se, o corpo não questionou o silêncio e não houve uma razão.

O costume de boas explicações ocultou se. Dissimulou pensamentos.
Uma única frase fixada ao coração após uma breve pausa que lábios se tocaram.
Mexe-se a fechadura, e observa-se o céu de setembro, o trecho de movimentação de pássaros e onde a perfeição acontece.
Analisou se as flores que permanecem em diferentes formas e cores que dão conforto a pequeninos insetos.
A partir daquele momento, as lembranças já existiam, mas a matéria ainda estava a observar. Um último ruído, corpos separados, agora interligados pela recordação de almas sonhadoras e constantes.

18/09/2011 17h38min


[O jeito que me prende]

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